O Budismo Hindu, o Budismo Original, o Caminho do Meio, os Monges e o Therevada

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

O Budismo nasceu na Índia, e já foi uma religião forte nesse continente, mas hoje em dia apenas um por cento da população é budista.

A maioria dos adeptos de religiões na Índia hoje em dia não é nem o Hinduísmo, mas sim o Islamismo e o Catolicismo.

Nós nos encantamos com o Hinduísmo na Índia, ou a Yoga, e isso é que mais atrai as pessoas para esse pais, então fica difícil imaginar que não é a religião mais popular.

É como o samba para o Brasil, o brasileiro não costuma escutar Samba, isso é mais uma coisa turística.

O Budismo foi uma religião que cresceu dentro do Hinduísmo, apesar das diferenças entre essas duas crenças, pois o Budismo foi contra o ascetismo hindu, contra as auto-mortificações e também a proibição de realizar qualquer desejo mundano.

Segundo o reverendo Genshô o Vedanta e o Advaita Vedanta absorveram muito do Budismo.

Porém o Budismo original desapareceu na Índia.

Hoje se diz que o Budismo Esotérico, que é a linha tibetana, que foi o Budismo Indiano que penetrou no Tibet, que pratica os Tantras e também se misturou com algumas práticas locais, como o Xamanismo Tibetano.

No Budismo original todos os praticantes são monges, tem características ascéticas, mas não com a radicalidade hindu, mas sim de forma bem mais leve, sem auto-mortificações e podendo realizar desejos mundanos e espirituais.

Buda ensinou que a radicalidade do ascetismo hindu não traz a iluminação.

Buda trouxe o caminho do meio, onde não se deve realizar todos os desejos mundanos, pois assim ficamos mimados, e também não podemos nos abster deles, então é um caminho de moderação.

O Budismo antigamente exigia um processo de renúncia, que é o caminho do Monge, mas também de ensinamentos e práticas de meditação.

A meditação é uma coisa muito forte no Budismo, e cada escola budista tem tipos de meditação diferentes, por exemplo no Budismo Esotérico é feita a meditação com os Tantras, que são ritualisticas, tem música, mantras, visualizações com mandalas, pronuncia de ensinamentos, uso de símbolos do Vajra e do Gantha e etc. já no Zen a meditação é o Zazen, que é ficar em silencio sentado com um único foco de atenção, que pode ser uma parede branca ou foco na respiração.

No Budismo Esotérico a meditação também é sentado e onde existe a projeção da consciência, que é uma coisa muito interessante onde existe a saída de fora do corpo físico.

As técnicas da meditação do Zen já não levam a saída fora do corpo físico, eles interrompem esse processo para que a meditação tome outro caminho, e quando se fica muito tempo sentado meditando, você levanta, pois é ruim para a circulação da perna e começa a meditar andando, o que é perfeitamente possível, com o devido treinamento no Zazen.

O Budismo Theravada é o mais próximo do Budismo original, onde todos são monges.

Para o Theravada, eles veem o caminho monástico como o do despertar, e nas outras linhas budistas os monges ajudam os outros praticantes, que não são sacerdotes, a também se iluminarem, pois isso é perfeitamente possível.

Não precisa ser um monge para atingir o Nirvana.

A Sangha, que é a comunidade de praticantes, na linha do Theravada, todos são monges, e nas outras formas de Budismo não, elas incluem pessoas que levam uma vida normal, e os sacerdotes, que é quem cuidam da comunidade.

Qualquer pessoa pode atingir o Nirvana, seja monge ou leigo.

Existem inclusive leigos mais interessados e que praticam melhor do que alguns monges, pois cada pessoa é única.

Também existem monges egoístas no Budismo, assim como leigos altruístas.

Assim como existem leigos egoístas e monges altruístas.

Cada pessoa é única, e existem pessoas egoístas que seguem um caminho mais radical no Dharma, mas o mais comum mesmo é pessoas altruístas,

Pessoas egoístas não se interessam pelo Nirvana, e estão no caminho monástico por outros motivos, e como são seguidores do ego, geralmente o motivo é esse mesmo, que é o orgulho ou a vaidade de ser um sacerdote.

As pessoas boas também se influenciam pelos seus egos, então também tem orgulho e vaidade por serem monges, mas trabalham para isso ter um fim, isso se buscarem o Nirvana.

Com o Nirvana o ego perde a graça, e o melhor é ser simples e humilde, por isso quem é um iluminado não fala que é assim, pois as pessoas o veriam como alguém superior, e ele não deseja isso, apenas falará se isso for benéfico para as pessoas. 

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